*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Vestido


Vi o que lhe fizeram, e não pude reagir. Atiraram água benta para tirar visão. Quiseram te mudar, metamorfosear, em nome de Deus. E porque? Pra que meu Deus?
Te apontaram nas ruas e tentaram calar. Deram milhões de nomes para ludibriar. Riram e fizeram piada, mas quem são os palhaços? 
Te usaram, comeram, cuspiram e agora se acham limpos?! Esconderam tudo aonde... Ah, a velha arte de jogar pra baixo do tapete...
E essa raiva, toda ira direcionada como tiros que vão direto ao coração de quem só quer amar... 
Essa pele é só pele. Essa carne é isso. Sem o sentimento e o movimento o que resta é morte, Um monte de nada sem porque. Deixe ser...
Não se limite a transparecer o que dizem ser correto, e se isso é o que quer não crucifique quem prefere se jogar, viver o que deseja com a certeza que dessa vida o que fica é nada, nada além do prazer de ter vivido!
Então cresça. Cresça até não aguentar mais. Habite esta pele por inteiro. Cada um no seu, ou todo mundo onde for aceito. Se a língua valer, poque não o beijo? Vamos experimentar! 

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