*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

sexta-feira, 18 de maio de 2012

dor


Tira  isso de mim. Esse desejo exposto ao sol que faz queimar... Hoje estou assim, aqui fechada mas louca pra evadir. Andar por aí, passando debaixo das mangueiras, sentindo o vento e a vida, sem pensar no tempo. Queria estar com ele, que bobagem a minha...
Tirar-lhe da cabeça se torna uma opção mais difícil e inútil a cada vislumbre. Cogitar parar de escrever sobre, mesmo que sejam bobagens românticas, me faz cada vez mais triste. Já que não posso expressar-lhe então que eu consiga transformar tudo em algo alheio a mim.
Sim, alheio... Porque quando escrevo, e como escrevo, pode tanto ser por prazer, por tédio, ou para tirar essa chama de meu centro. No seu caso, meu caro, escrever para ti que não posso dar rosto ou nome me faz ter um tanto mais de calma, não paz, nunca paz, mais algo que acalenta. Jogar esses pensamentos, sentimentos, desejo, tudo fora de mim, apesar de me sentir mais pressa a cada palavra. Vomitar minha angustia por saber meu triste fim...
Eu que sempre fugi, nunca me prendi, dispersa do mundo, querendo passar por tudo de uma vez me vejo agora parando em ti... Como me sinto idiota. Me sinto mais que isso, me sinto uma garotinha, um perfeito clichê!
Se eu pudesse... Ah, eu arrancaria com as duas mãos meu coração confuso e covarde, e seguiria em frente assim.... Sem dúvidas, sem medo, sem sonhos bobos e sem você!

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