*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sophia.

Finito. Eis que acaba o açoite da carne. O cheiro de vinagre exala e os risos desvairados rompem o silêncio. Pequenas gotas carmim de sal desenham o chão, as velas revelam as sombras... Trepidam em rodas de crianças, crianças que cantam e rodam. Os risos. Ninguém desistiu.
Sobre a grama verde um homem livre, o sonho, sem tiras de couro, com o couro intacto... E tudo ali iluminado.
No quarto vazio a brisa chorosa. Única testemunha. O crime. Ela se jogou do 9º andar.
A carne, o sangue, o homem no chão. Vivo.
A grama, o homem, a iluminação.
O quarto, a brisa, a morte.
Morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário