*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Resposta

Deve ser mais fácil atacar para se proteger.
Você se esconde e mente pra mim e quer que fique tudo bem?
Se faço tudo igual talvez seja hora de me deixar
E se for não volte por favor
Já cansei de viver as mesmas coisas
Lembrar de você é esquecer de viver
Os sentimentos sempre aqui
As rimas sempre assim
Se eu não seguir como espera que eu mude? Que eu cresça e melhore o que tem aqui.
Qualquer um percebe que eu sempre me frustro e é sempre por querer
Sempre soube que tinha vários rostos
Percebi no toque e no gosto
Você é amargo e as vezes doce
Agora se afasta, diz que não quer me ver
Então porque ainda rouba minhas coisas?
Porque se preocupa em me ofender
Por experiencia própria, isso não é esquecer.
Você diz aos seus amigos que foi só diversão
Quem se divertiu?
Me pareces bem irritado. Não foi você então.
É só a mais clara conclusão. Não me machuque, só o que fiz foi ser sincera com você.
Porque parece impossível pra ti me deixar em paz.
Me esquecer de vez.
Só pegue na mão dessa aí ao teu lado
Beije-a a noite e não perca tempo suspirando por mim
Olhando minhas fotos, sentindo meu cheiro
Esqueça o que houve
Foi tudo um grande engano
E sinceramente, nós juntos foi o pior deles.

Um Ode aos que merecem!!!


Não sei se entendo o que vejo
Se olho só o que espero
Se busco aquilo que quero
Quantas vozes a gritar
Quantas causas a buscar
Tantos pés a te pisar
Nada faz muito sentido
Pessoas marchando sem hino conhecido
Nada aprovado
Ninguém sabe o que chegará
Não pense que a pressa é fácil
Não olhe sem fé, com descaso
Não vire e nos largue no chão
Pra quem não conhece o motivo pode parecer somente confusão
Ma quem trás o fogo na garganta
Já sabe da dor e da luta
De tudo que tiram sem dó
Mas de coitados esse povo não quer ter nada
Se tuas palavras machucam nosso protesto vai ser navalha
Cortaremos seu ego em dois
Chamaremos quem puder pra rua
E é hoje que fazemos história
Nossos ídolos já diziam "Viemos pra incomodar"
E esperamos invadir suas casas
Espalhar seu lixo na cozinha
De vergonha e lama te banhar.
Não espere se limpar com dinheiro
Quando sai da boca e educação de um milhão de brasileiros
Isso só vai te desgraçar!
E chega de pão e circo
Chega de ilusão
Não queremos o teu espetáculo
Cansamos de ser palhaços
Agora queremos ser tratados como cidadãos!

terça-feira, 4 de junho de 2013

"Mentiras sinceras me interessam"

E o que eu posso fazer? Se me camuflo de engano e falo tanto que chego ao absurdo de acreditar na verdade que só me convém.
Mas como pode ser absurdo se sinto o peso e só espantando me sinto seguro. Sopro pra longe como vejo, indevido.
Cautelosa vou te olhando, e nada vejo. És um reflexo, uma idéia. E vou degustando e mergulhando nas palavras que desejo ouvir. E de resto tu me escondes.
Cada calafrio disfarço de doença. Cada lagrima trás o nome de uma substância. Doença feminina. Nenhuma trás teu nome.
Como te chamo é outro erro. E mesmo não sendo o que no fundo eu já sei, te fantasio e crio mil detalhes. Meu contentamento sou eu quem domo. E na verdade se teu corpo desaparecesse não sei o que faria, nem se perceberia.
Já és mais invenção que verdade. Em pensar que tudo começou no intuito de ficarmos juntos.
Sendo sincera nada mais tem sentido. Porque mesmo em teus braços não estou contigo, nem cheiro tu tens, nem alma me vem. Só serves de espelho.
És mero objeto. Argila sem forma, que serve para me acalmar nas noites frias. Um boneco oco. A navalha que uso para me cortar. Desespero.
Agora pra que palavras? Se és nada. Nada que entenda. E sem entender nada continua a ser. Eu continuo vazia.
E por fim ganha significado.
Enfim. Bom pra você. Te dei o nada que me preenche. E agora já és.
Tristeza.