*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quarta-feira, 23 de maio de 2012

the angel in the trash...

Enfim sinto-me voltando ao normal. Digo... Meu normal, meu viva meio morta. Algo dentro me faz um terrível bem... Estava andando em lugares desconhecidos e isso assustava! Uma esperança, uma alegria irracional, ansiedade voraz de coisas que não tinham porque... Agora, um tanto mais calma, me recomponho... Liberta dessa liberdade volto a sentir o velho nó na garganta, aí... Não há quem entenda como é bom voltar...
Meu lugar é esse. Não me sinto bem se não no triste sentir. Há uma leveza neste pesar, a verdade é que só me reconheço assim... É uma explicação de só saber se viver... A embargada dor, sem lágrimas, sem desespero, apenas contínua como um rio calmo e resignado... É assim que eu venho e é assim que vou.
Seca, com os sentidos e sentimentos na medida certa para resistir e persistir. Com os estoques cheios para explodir quando for preciso. Isso tudo eu sinto, praticamente exalando de mim, como uma aura, uma marca, uma vibração que diferencia de qualquer outra criatura...
Não quero mais nada, porque quando quero não o tenho. Prefiro meus textos surrados, meu coração fechado e minha mente aberta. Aprendo a valorizar o que preciso... Sem querer sentir-me parasita, sanguessuga, mas o que me adiantaria consumir mais que o que me supra?!
Digo... Me sirva simplesmente o que preciso para existir e nada mais... Então, por fim vivendo de tudo, do nada, do lixo me tornarei indestrutível...

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