*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Confesso


Tiro as vestes. Nua, entrego-me, veja por  inteiro! Exponho tudo, será verdade? Mostro o que sinto, digo-te sem medo o meu segredo... Você pálido age como se fosse impossível, ilusão... Me vira as costas, verdade descartável, e o que todos sabiam se concretiza... Perdi você meu caro!
Essa hipótese me tira as forças, vou desaparecendo, dissipando... Escolho manter-me firme, calada, para que eu deguste pelo menos essas pequenas porções, doses homeopáticas de você!
As vezes creio ser o caminho certo, esse ter que contentar-se me incomoda, por vezes retrocedo. Em alguns momentos quero acreditar que já tenha conhecimento, isso seria um alento. Me diga que compreendes, que aprecias, que quer desfrutar do mesmo ponto! Isso me bastaria, um toque e me dominaria... Ou simplesmente pare de ser tão amável, meu amor, pelo menos me tire as dúvidas, pois a cada segundo vejo-me perdendo a cautela... E pior que ter-te aos poucos é essa dor branda, rareada por você.

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