*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Toque...


Existem vários significados. Para alguns é um sofrimento doce, que se derrete e dissolve; um prazer solitário. Para outros é descoberta, intimidade, liberdade, alegria estantanea.
Mas de qualquer forma é um vicio, um refugio, em um toque o controle, controle de si.
Tudo alimenta o pensamento, a imaginação. Ao fechar os olhos procuramos imagens, ao entreabrir os lábios sussurros alheios.
Alguns querem apenas o fim, outros mostram anseios que não têm coragem de mostrar a mais ninguém.
Desejos ditos "sujos" que todos sentem, aqueles que atraem a todos desse sistema de convenções e represálias.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Serenidade...

O meu rio estava calmo, minha mente vazia, despreocupada. Em seus olhos haviam tempestade, nuvens negras trovoadas.
Havia o pressentimento, mas esse meu rio, como os outros, segue seu curso e levava a ti.
Quanto mais lutava, mais ficava turbulento, violento, fui levada, arrastada, não resisti, toquei você!
Em sua pele havia eletricidade, atração, as suas mãos me derretiam, seus lábios me invadiam, exploravam, me achavam enquanto eu me perdia.
Senti sua chuva me acariciar em milhões de gotas cintilantes, e de nossas bocas trovões que seguiam raios luminosos surgidos do centro de nós.
Mas então meu rio continuou seguindo em frente, deixando sua tempestade chorosa pra trás. E eu lamento por ser um rio, e posso sentir suas lágrimas levadas por mim, que misturam-se e aos poucos desaparecem.
E no fim a calmaria prevalece.

Histórinha de criança...

 Era uma vez uma garota... Uma garota completamente perdida!
Ela tinha uma vontade imensa de fazer milhões de coisas, que nunca fazia, e uma tendência enorme de culpar o mundo por isso.
Vivia querendo provar o quão forte era, e por vezes tomava a frente de coisas simples, que não lhe importavam... Mas fugia e se escondia quando os assuntos eram sérios e realmente a assustavam, aqueles que mexiam com seus sentimentos e que colocavam em risco seu coração.
O fato de poder se tornar vulnerável era seu maior tormento, por culpa dele ela não construía nada que pudesse precisar entregar-se, como uma amizade verdadeira ou um amor sincero, seu sofrimento era constante...
Sozinha, ela foi aos poucos se perdendo em um deserto que lhe ia sumindo, em um momento qualquer que não se sabe noite ou dia ela percebeu a total escuridão, e quando sentiu medo e tentou gritar sentiu o arranhar na garganta, que por falta de uso não produzia mais som... Ou talvez houvesse, mas simplesmente não existia mais ninguém que a ouvisse.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tô de volta...

Bem... Estou cheia de idéias. coisas que nunca conto, nunca escrevo... E resolvi retomar meu querido blog! Com novas sensações... Novos sentimentos...