*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

É só que hoje algo me remete Cazuza!

"Fim
A noite acabou feito gim
Espuma branca lavando o meu pé
Os amigos de sempre já tão indo embora
E o garçon fecha o bar
Mal-humorado e cansado
Será que você não vê
Que o teu lugar é do meu lado?"
Vivo atrás do que sentir
Sentir forte até que transborde
Eis aqui seu último presente.
Quando me disse sem porque ou porem
Como se tudo fosse natural
A partida de parte do meu querer bem
Em um segundo mil lembranças
Parece bobo e clichê, esse é o mal de quem te adora.
Agora mais calma recebo o que sente
E percebo outra vez que em parte me parte
Mas sem ele és parte e te quero inteira!
Prometa apenas guardar a boa lembrança
Leve um pouquinho de tristeza ao deixar aqueles que ama
Somos mais do que palavras, o que vivemos fala por mim
E apesar do meu carinho ao descrever o que sinto
Ao terminar quero que levante os olhos, estarei na sua frente, de braços abertos.
Todos te encorajando, uns rindo outros chorando.
Bem, eu já chorei!
Chorei ao escrever,
Chorei porque te amo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sinuoso

Com toda certeza outro sabor, outra energia. Te provo em fluído e em risos distraio a melancolia. És minha fração matinal de alegria.
Se não peço, invado, ainda vejo em teus lábios satisfação e confusão. Que mesmo perdido responde em toque a outra língua.
Se tua pele é o oposto, me completa em forma e gosto e nos tomamos em sinergia.
Sinto que em tua mão tremo, como barro me modela, me encaixa e respondo obediente a minha pulsação crescente.
O que espero é despir o segredo e acorda-lhe com um beijo pra livrar-me de vez desta agonia.
Como sempre me perco em perguntas, se também sentes o que me percorre, se o teu querer perdura.
Mas calo o pensamento. Desta vez só quero ouvir o centro e desejar nossas peles nuas.
Uma cama. Um cigarro. Nossos corpos molhados.
Nada de romantismo barato. O único poder que espero sobre mim é o do teu....
Enfim