*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quarta-feira, 16 de maio de 2012

"Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios..."

Não pode ser, custo a crer, não posso ter... Se quero sentir, devo fugir. Eu sei!
Algo em mim pulsa, me empurra, me alegra... É momentâneo... É simplesmente errado.
Meu desejo é pecado. Pecado de perda. Um erro e tudo se põe. Fim.
O que sei é que não posso deixar, uma tortura é limitar e me fazer resumir a meras palavras.
Essa minha vontade, essa minha explosão, sinto que não é pura vaidade, queria deixar-me em tuas mãos, apenas cuide de mim.
Mesmo que não seja o que quero ouvir, que saia da tua boca. 
Que invada a minha. Textura. Gosto. Apenas posso deduzir... Triste.
Reprimir... É tudo que não quero. E é tudo onde me agarrarei, e farei para simplesmente não confundir...
Meu caro, meu corpo exprime quando queima o que queria dizer, tremendo a simples possibilidade, apesar de que suponho indizível o que desejo ter. Porque o que eu quero de ti não é pura carne... Não! É tudo. Porque pele eu encontro nas esquinas, vendidas a preço baixo, exigindo em troca o troco, moedas de latão... O que espero de ti é corpo e mente, e conselho, o doce e o ardente, pois cobra e pede de mim o melhor e o mais difícil. E em ti tudo se torna admirável... Mas creio que devas ter por mim afeição cordial, e eu devo ter-te como ser contemplativo, inexplorável, platônico... Enfim, impossível!

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