*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

segunda-feira, 21 de maio de 2012

De todas as tribos...


Ando sozinha e por isso escrevo. Se é bom ou não... Bem, eu não ligo. Vou na contra-mão, passando sinais vermelhos, mas na solidão não há quem me recrimine. Estou buscando um lugar bonito, onde tenha brisa e calor humano... De certa forma estou em paz, já não me incomodo com o incômodo.
As pessoas não acreditam que a vida pode ser fácil. Eu também não. Mas me pergunto, se somos cercados de meias verdades que nos mantêm seguindo, porque não acreditar nessa que nos traria tanta alegria? São momentos que me façam pensar assim que estou buscando!
Árvores, pessoas, animais e canções. Belas fotografias, rostos alternativos, movimentos sociais, a festa, os tecidos circenses nos galhos. Gente voando. Lindo. Livros antigos espalhados no chão. Juraci Siqueira recitando aos curumins. O futuro do presente, declamado pela voz do passado. O cheiro de patchouli me encanta, me faz parar, eu nem lembrava disso! Taí um aroma que eu sentiria o dia inteiro...
Caminhar e simplesmente contemplar, sem desejar nem por um segundo estar em outro lugar... É, foi assim, na praça da república num domingo de manhã que eu verdadeiramente me apaixonei por Belém do Pará.


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário