*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Fim

Sei que não há motivo... Não me destes nenhum sequer. Seu efeito brota da simples existência... Me sinto tão sozinha quando vejo o mundo de mãos dadas, e sinto tão pior quando não vejo as suas livres.
Se chorar adiantasse eu o faria, sem vergonha me desfaria em milhões de pétalas amassadas, desenganadas, arrastadas... Me levaria embora se no retorno você lá estivesse pra me colher, recolher, remontar, curar!
Mas a visceral verdade é que não existem universos paralelos, nem flores perfumadas, nem subterfúgios onde nos encontraríamos e mais nada... Aqui eu sepulto qualquer sentimento além do apresentável e me vejo simplesmente tomada pelo cansaço... Nada de guerras ou crises solitárias, não quero mais me destruir tentando achar a receita... Apenas deixarei pra lá o que você nem sequer suspeita.

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