*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Filosofia de um vagabundo assumido...


Estou entorpecida. Um breve momento de felicidade me tomou a pouco, um sentimento de estar livre e ter novas experiências. Com o passar do tempo nada disso tem feito o menor sentido. Estou atrás de uma mesa fria, reproduzindo e assumindo coisas que não me interessam... Aqui também tem boas pessoas, divertidas que fazem tudo ser um pouco mais leve... Mas também vejo falsidade nos corredores, gente querendo devorar gente, exigências e cansaço. 
Eu queria mesmo era estar deitada sobre milhões de folhas de papel rabiscadas com caneta de tinta azul. Andando pelas ruas depois da chuva das duas e fotografando vagabundos na praça da república. Pensando em como a vida é efêmera e como tem mais sabor quando estamos entre amigos e destilados.
Adoraria deitar no chão frio da casa do Jeff com o Du e alucinar pequenos pontos de luz, tomar um capuccino e lamentar as calorias com a Jé e ver o pôr do sol divagando filosofia e teorias de existencialismo barato com o Jon. 
Poderíamos, quem sabe, pegar um táxi e rodar a cidade, parar em uma boate barulhenta, tomar algumas doses de tequila e taças de alexander, por fim voltaríamos rindo feito um bando de palhaços, loucos, berrando los hermanos a plenos pulmões, em uma tentativa inútil de acordar os moradores dos últimos andares dos prédios da Doca... É, seria como tomar o primeiro gole quando estamos com muita sede. 

Um comentário:

  1. Lindo. Quem dera a vida fosse tão fácil quanto almejamos.
    Mas a gente tenta sempre e procura sempre. Um dia, a felicidade não terá mais onde se esconder. ;)
    Beijos

    ResponderExcluir