Eu queria mesmo era estar deitada sobre milhões de folhas de papel rabiscadas com caneta de tinta azul. Andando pelas ruas depois da chuva das duas e fotografando vagabundos na praça da república. Pensando em como a vida é efêmera e como tem mais sabor quando estamos entre amigos e destilados.
Adoraria deitar no chão frio da casa do Jeff com o Du e alucinar pequenos pontos de luz, tomar um capuccino e lamentar as calorias com a Jé e ver o pôr do sol divagando filosofia e teorias de existencialismo barato com o Jon.
Poderíamos, quem sabe, pegar um táxi e rodar a cidade, parar em uma boate barulhenta, tomar algumas doses de tequila e taças de alexander, por fim voltaríamos rindo feito um bando de palhaços, loucos, berrando los hermanos a plenos pulmões, em uma tentativa inútil de acordar os moradores dos últimos andares dos prédios da Doca... É, seria como tomar o primeiro gole quando estamos com muita sede.
Lindo. Quem dera a vida fosse tão fácil quanto almejamos.
ResponderExcluirMas a gente tenta sempre e procura sempre. Um dia, a felicidade não terá mais onde se esconder. ;)
Beijos