*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Entre doses e dores, um cigarro mofado...

Como pode alguém entender o que acontece sem precisar viver? Admiro meus gênios, mas não os invejo.
Vou viver o que tiver para fazer o que quiser. Seguirei como puder. Sem ou com. Tudo que eu amo faz parte do agora e de minhas lembranças, não quero, ou ouso, exigi-las nesse futuro escuro.
De fato, nem sei mais o que escrevo. Essa é a realidade. O que vem a cabeça quando escutamos blues, rock? Álcool e cigarrets.
Afinal, quem faz o que eu faço as nove da manhã? Quero gargalhar até engasgar, entre risos, lágrimas e nós.
Esse meu veneno, anestésico da alma inquieta, também é minha meia-cura, como as meia-verdades que nos alegram a cada manhã, e nos deixam logo depois de abrir os olhos e lembrar o que esta por vir. Sinto por todo corpo, mal acaba procuro outro.
Ando vivendo errado, torto. Mas esse é o meu certo. Paciência.
Sou pseudo-burguesa, pseudo-assalariada, pseudo-intelectual, pseudo-sentimental. Então por fim o que seria? Uma infinidade de porques sem respostas. Eu diria que uma grande perda de paz para os que tentam definir.
Paradoxo das vontades. Reflexo de tudo que não querem que seja, que se crie.
Esse ser tem sido minha única diversão.
Engraçado como toda divagação ganha forma, fica melódica no coração embriagado...

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