A cada estação uma nova ausência, dissecando a tão sólida fusão. Me deixando cada vez mais frio, ao meu amor necrófilico.
Eis a mazela de quem edifica uma alta construção sobre uma grande rocha. Aqui de cima parece não haver como sair. Enquanto a casa estava cheia nada importava.
Pra Sibéria não se mudar pra sala de estar o amor inflamou os móveis, comeu e bebeu. Agora quer me partir, as frias e poucas partes.
Aos que procuram cura, não esqueçam! O amor também é doença, te vicia, te isola, te subtrai e te aniquila.
Jonathan Oliveira
Dedicado a 12/06/12 =)
Nenhum comentário:
Postar um comentário