*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

terça-feira, 2 de abril de 2013

Na lama...

Sinto que sinto algo mas não o sinto completamente.
Existe algo que me incomoda mas não entendo a sua fonte
É como se uma vontade de esquecer me devorasse mas no fundo finjo querer lembrar.
É como estar em uma batalha, um constante impasse, a me debater e a relaxar.
Vejo que nada enxergo e que no fundo nada espero.
Penso que na verdade estou vazia de pensamentos.
Como cada pedaço indigesto só pra ver se passa o nó na garganta.
Mas no fundo me desespero com o excesso de paz que isso me causa.
Cheiro cada perfume mas não há um sequer nas minhas lembranças.
Escuto as mesmas músicas, mas nada ouço e nada me cansa.
Escrevo e uso sinônimos para entrar de vez na dança.
Mas quem é que vai querer dançar comigo pela eternidade a mesma música?
Por fim me revolto e me devoro regurgitando a mesma ideia.
Com outra cara, com outra raiva minto dizendo que renasci das cinzas.
Pobre alma plastificada.
Mesma história.
Mesma sina.
Não me diga novidades, pôs te falta a capacidade.
É tudo falso, é tudo velho, é tudo passado.
É tudo mentira!


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