*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

segunda-feira, 1 de abril de 2013

E num turbilhão abstrato te extraiu em sentimento e palavras. Você aí encrustado em mim.

Preciso dizer que não costumava marcar as datas.
Olhar pros lados.
Buscar no espaço, espaço para dois.
Esperando em tempo retilíneo.
Comendo os pedaços da vida devagarinho.
Pra sobrar caminho pra nós dois.
Eu não olhava nos olhos mais de três segundos.
Não aceitava a dor da saudade.
Só me incumbia de esquecer o destino.
Passava solta, como areia entre os dedos dos amantes do mar.
Como fumaça dos carros que somem em pleno ar. Mas sujam o ar.
Eu soprava palavras de amor ao vazio esperando que a resposta nunca ecoasse.
Eu perdia meu tempo em camas bagunçadas.
Me divertia sem vontade de explicação, drama ou castigo.
Agora espero seus passos seguirem o meu no mesmo ritmo
Teus olhos me decifrarem
Tua vontade bater com a minha
Povoar da gente nossa cama até então vazia.
Hoje ando solta, com dedos entrelaçados.
Cheia de sorrisos e saudades.
Cheia de alegrias e dúvidas.
Buscando aprender a verdade que nunca se quis
Que nunca se viu.
A verdade que não admito
Mas que a cada dia me invade.
Enfim... Esse é o fim.
Porque esta dita verdade será admitida somente pra você e pra mim.

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