*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

domingo, 21 de outubro de 2012

"Suedehead"


Mais uma vez. Outro por-vir. Me lembro do passado e acho graça. Nunca tão bom, nem tão ruim. Sempre existe um espaço para o descompasso. Um engano. Desenganada espalho tinta preta pelo chão. Pelo corpo. Vários rostos.
Toda primavera desejo me fechar em flores. Sufocar amores. Me perder em mim. Sozinha. Mas a vontade de mudar é forte, então conto com a sorte, mas ela nunca me encontra. Sonho.
Da próxima vez vai ser diferente. Nada de tanta gente. Nada de tanta cor.
Vou esconder a dor no peito, e esboçar sorrisos que apenas o espelho possa ver.
Vou guardar o amor pra outro dia, e quem sabe sem agonia eu possa lhe passar.
Nada de misturar sal e açucar, em cada tempo um gosto. Não inventar.
E talvez sozinha me sinta fria, mas fique calma, fique bem. Sem medir sentimentos, sem fingir o contento. Sem agradecer sem querer.
Sentir falta de tudo pra mim é mais prazeroso. Minha dor se encontra nos outros, que magoo sem tentar, sem sentir, sem calar. Desculpa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário