*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Caminho

Ultimamente não tenho me permitido sentir as mesmas coisas.
Em cada canto só dúvida.
Meu apêgo me destrói, mas sua falta é pior. Sentir e querer o que quero é indigno. Um suspiro. Um lamento.
Estou consumida da vontade de você e novamente sem rumo me pergunto: Porque desejar-te sem fazer-te meu?
Eis a confusão.
Meu menino. Meu abrigo. Meu homem. Meu amado. Me diz o motivo deste fim sem começo. Desse egoísmo. Da minha súplica interna a cada toque, a cada beijo.
Aqui de longe sinto o teu cheiro, mas não és tu.
Me perdoe pela minha fraqueza. Por te amar sem medida, ainda que na volúpia desmedida me perca.
És como irmão, amigo. Em ti tudo é cuidado, até no engano quando ao falares eu sangro.
Somos iguais. Somos opostos. Tenho medo do desgosto em minh'alma sem o vislumbre do teu rosto, do meu sorriso ao estar contigo. Não me deixe. Mesmo que não esteja comigo.

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