*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

quarta-feira, 4 de julho de 2012

É fácil pra você?


Me ver subir até o alto pra então de uma vez só cair. Mergulhar fundo e descobrir que sem ar não dá pra continuar. Vender tudo e partir sem ter nem migalhas de pão pra te fazer me seguir. Me devorar e não conseguir digerir nada disso que sinto. Gritar e pedir pro escuro me devolver o que fui. Chorar como criança sem teto, sem verso certo, sem auxilio, alento. Atento.
Parece simples pra você? As decisões que devo tomar. Os sentimentos que preciso ocultar. O presente que necessito guiar. E pra onde eu vou? Pra onde. E porque?
Precisar é minha maior fraqueza. Admitir talvez me fizesse fortaleza. Quem sabe? Eu não. Nem você.
Quem sabe você e eu?!
Então é hora de dizermos adeus. E escolher cada um pro seu lado, e se o lado for o mesmo dedos entrelaçados e diremos juntos. Adeus pra nós ou adeus pro mundo. E eu pulo. E sigo junto esse está-por-vir que ninguém vê. Mas quem fecha os olhos e abre a mente sente.
Estamos aqui pra decidir os caminhos e aceitar o que aparece como fruto desse destino escolhido. Espero não me perder do que mais prezo. Rezo para este algo maior que milhões fazem existir. Peço que me faça ver o que espero, que o que quero se torne sólido, mesmo que eu não saiba exatamente o que é esse "o que".

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