*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

terça-feira, 12 de março de 2013

Amor a vida. A vida que se põe. A vida que se tem.

Andando. Vivendo. Correndo. Pare!
Olhe. Acorde. A paz te pesque e renda.
Mil rendas sobre teu corpo cigano.
Lábios se movendo e eu simplesmente amo.
Me perco na luz deste canto.
Tudo gira. Tudo em movimento.
Canção antiga invadindo o peito.
Os pés desnudos batendo o mesmo piso frio.
Eleva a alma. Acalma o corpo. Desprende a mente.
E de repente sente.
Então não invente desculpas esfarrapadas pra voltar.
E o vento te leve. E você leve já não percebe o peso da vida.
Não me deixa. Não se deixe. Me pega pela mão e vai. E vem.
Cola em mim e diz.
Em palavras indizíveis não saímos do lugar.
Me vira. Revira. Encontra. Que eu canto. Eu grito. E tudo muda.
E tudo vivo. E tudo segue. E tudo aqui.
Se já estamos assim, pra que parar?
Se já podemos nos ver, pra que fugir?
Se já conseguimos tocar, pra que mentir?
Se já sabemos amar, pra que calar?
Se a vida invade o quarto, pra que se fechar?
Só podemos aceitar que as vezes as coisas podem simplesmente acontecer.
E de manhã o sol traz Deus pela janela. E não precisamos saber.
Então que algo mais nos segure ao chão. Porque acho que um passo a mais e vamos flutuar nessa intenção. Intenso.
E a vida não é mais o que foi. E não precisamos saber.

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