*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

domingo, 12 de agosto de 2012

Aos amigos. Aos desabafos, risos. E aos cigarros de sábado à noite.


Assim me vejo divagando nesta madrugada insone o significado das coisas. Pergunto-me o que teria feito pra sofrer tais agonias e com igual surpresa a pergunta se repete em relação as bênçãos que tenho recebido.
Meus amados. Nossa ligação é tão forte quanto as dores que não deixam dormir. Assim como nosso desejo de amar tão enraizado surpreenderia qualquer um que visse nossa pouca idade. Um peso tão grande que parece trazido de outras vidas. Quase tão grande quanto nossa vontade de viver são nossas questões tão mal resolvidas.
Entre certezas e dúvidas todos temos a mesma dívida. Um por vir que segue esta vida não vivida. Eu sei que viveremos.
Nossos encontros. Nossas palavras. Unidos criamos uma base forte. Não para represar as mágoas, mas para deixa-las fluir. E a cada passo dado um cuidado, um saber da importância de si pelos olhos de quem só vê em ti amor. Amizade.  
Corajosos somos nós, que admitimos a agonia de não saber ou de saber demais. Que abrimos as cortinas que nos limitam, cegam nossas percepções. Que gritamos sem ligar para os olhares reprovadores. Nos deixamos cair. Viver a melancolia da mesma forma que abraçaríamos um dia ensolarado de domingo. E depois levantamos. Superamos. Sabemos que viver é uma dádiva. E esperamos o melhor a cada esquina, mesmo que as ruas anteriores tenham deixado feridas. Mesmo que elas ainda estejam um tanto abertas.
Esses dias que Deus me dá um motivo tão sublime. Uma inspiração tão simplesmente surgida do amor que lhes entrego. Ah! Esses dias me fazem querer existir.
E flores surgem para justificar os espinhos.
E no fim de tudo isso, creio que simplesmente gostaria de dizer “Devo meu melhor a vocês caros amigos”

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