*J'ai peur de devenir un adulte sans rêves*

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Serenidade...

O meu rio estava calmo, minha mente vazia, despreocupada. Em seus olhos haviam tempestade, nuvens negras trovoadas.
Havia o pressentimento, mas esse meu rio, como os outros, segue seu curso e levava a ti.
Quanto mais lutava, mais ficava turbulento, violento, fui levada, arrastada, não resisti, toquei você!
Em sua pele havia eletricidade, atração, as suas mãos me derretiam, seus lábios me invadiam, exploravam, me achavam enquanto eu me perdia.
Senti sua chuva me acariciar em milhões de gotas cintilantes, e de nossas bocas trovões que seguiam raios luminosos surgidos do centro de nós.
Mas então meu rio continuou seguindo em frente, deixando sua tempestade chorosa pra trás. E eu lamento por ser um rio, e posso sentir suas lágrimas levadas por mim, que misturam-se e aos poucos desaparecem.
E no fim a calmaria prevalece.

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